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UNIJALES: MEMÓRIA QUE INSPIRA O FUTURO

Jales, uma cidade de espírito jovem que se destaca por seu dinamismo econômico e social. Nas travessias do tempo traz a configuração de uma urbe com vidas marcadas por sonhos e chega ao presente fortalecida nas batalhas de seus antepassados. O quadro urbano que hoje retrata identidades diversas, trazem pinceladas de um tempo que rascunhou e coloriu o destino das gerações futuras.
Nesse cenário de urbanidade que abastece nossas vidas para o desenvolvimento pleno, a educação é o palco principal, e, o ensino superior o ápice de um ciclo que permite alimentar todas as etapas da nossa vida, ao qualificar profissionais tanto para a educação básica, bem como para todos os setores produtivo e de desenvolvimento humano. O Centro Universitário de Jales, há 50 anos, cumpre esse papel em nossa região. Nascido com missão de preparar o futuro, revela um passado de ousadia, perspicácia e visão de mundo. Por essa razão, é fundamental que em seu cinquentenário se referencie seus idealizadores. 
Poucos são os seres humanos que na efemeridade da nossa existência, conseguem ir além do seu tempo e fazer a diferença. Nos ciclos da vida o tempo é apenas uma vaga percepção do que nasce, cresce, floresce e desaparece. No entanto, há homens e mulheres que afrontam os ciclos de finitudes e se eternizam. Assim, paralelo aos ciclos da vida seguem as diferenças, ousadia e capacidade para mudar o futuro. 
Segundo a filósofa Hannah Arent,”as situações únicas, interrompem o movimento circular da vida” e cria o extraordinário. Nesse contexto, a UNIJALES é, hoje, o extraordinário na história e na memória de Jales e região. Oswaldo Soler, ao lado de sua esposa, Ivoni Fuster Corby Soler, perceberam esse extraordinário. Todos sabiam que a vida não seria mais a mesma a partir dia 25 de março de 1970, quando foi anunciado, por um radioamador da cidade, a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jales (FAFICLA). Segundo Oswaldo Soler Júnior, filho do fundador, um sentimento de euforia contagiou os moradores, como se antecipasse a conquista da copa do mundo (1970 foi o ano do tri, no México). Naquele instante, carros começaram a ir para avenida numa barulhenta carreata para celebrar a grande conquista. 
Só quem viveu todo aquele processo e recebeu a missão de fazer a ponte com as novas gerações, guarda na alma o significado mais profundo daquele momento. Nos testemunhos dos herdeiros misturam-se coração e razão de uma luta para manter o legado da família. De uma família que, ao longo de 5 décadas, uniu e transformou a vida de outras famílias. Maria Christina Fuster Soler Bernardo, presidente da mantenedora e Reitora, nos mandou a seguinte mensagem: “sou muito feliz por fazer parte de tudo isso desde minha infância, quando ia com minha mãe a noite e ficava andando no prédio com o vô Zé (José Florêncio), para fechar todas janelas antes de ir embora. Tempos comecei a trabalhar com ela na secretaria, aos 17 anos, fazendo o arquivo do aluno formado”. São 50 anos de história, de lutas, desafios, sacrifícios e enfrentamentos para manter e desenvolver o que os seus pais construíram. Christina Soler, reconhece não ser tarefa fácil sobreviver em cenários de incertezas, conclui “com amor, garra e determinação, mesmo com tantos problemas que já enfrentei e enfrento é o amor e dedicação dos funcionários que fazem com que eu continue essa batalha”.  
Oswaldo Soler Junior, também herdeiro e mantenedor, conta que tudo começou quando seu pai veio da cidade de Balsamo com sua mãe para trabalhar em Jales. Aqui se transformou no empresário do ramo da educação, onde montou a Escola de Comércio “Dona Leonor Mendes de Barros. Visionário e com grande espírito empreendedor, o senhor Oswaldo Soler percebeu que a educação superior iria crescer no país. Júnior Soler lembra que na região só tinha faculdade e relata: “meu pai contratou uma assessoria decidido a criar uma faculdade em Jales. Foram várias idas e vindas ao MEC, no Rio de Janeiro, até o anúncio oficial”. Após a criação da faculdade o grande desafio foi conseguir professores qualificados para o ensino superior. A solução era buscá-los em cidades maiores e distantes, como Araçatuba e São José do Rio Preto. Sol: “seu Valdemar, motorista e amigo da família, partia de Jales até Araçatuba, e depois seguia para Rio Preto, passando em Tanabi, para pegar professores, em estrada de terra. Fazia isso praticamente todos os dias.” Para Júnior Soler, foi com o empreendedorismo de seus pais e a dedicação de seus colaboradores que foi possível deixar esse grande legado para a Jales, “com uma educação de qualidade, impulsionando a melhoria de vida da população” 
Desse modo, os lugares de memória são fontes que revigoram o presente, o passado é o sentido que nos mostra o quanto a luta vale a pena, inspirando nosso futuro. Segundo o historiador Eric Hobsbawm “o passado é uma dimensão permanente da consciência humana”, que nos faz acreditar na inovação e no desenvolvimento da humanidade. Sendo assim, a memória fundamenta nossa existência.  

Prof. Dr. Silvio Luiz Lofego 

Vice-Reitor Acadêmico – UNIJALES


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